Antes de tudo, é preciso explicar que a depressão é uma doença. E ela pode acometer pessoas de qualquer idade. De acordo com o IBGE, 11% das pessoas com depressão são os idosos, e com eles a atenção precisa ser redobrada.
Nos idosos, a depressão pode ser confundida com efeitos colaterais dos remédios dos quais ele faz uso e até mesmo demência.
Existem alguns sinais que podem identificar a depressão em quem já passou dos 60 anos.
Entre eles, estão elencados:
– Humor depressivo durante a maior parte do dia, indicado por relato subjetivo ou observação de terceiros;
– Diminuição importante do interesse ou prazer em atividades antes prazerosas;
– Perda ou ganho de peso significativos, ou aumento ou diminuição do apetite;
– Insônia ou aumento do sono;
– Fadiga ou perda de energia, agitação ou retardo psicomotor (capacidades cognitivas mais lentas), observado necessariamente por terceiros;
O que fazer para ajudar?
Primeiramente, buscar ajuda profissional: psiquiatras, psicólogos, geriatras.
O segundo passo é tentar envolver ao máximo o idoso nas atividades diárias, incentivando-o, conversando, tornando-o parte do todo.
Além disso, é preciso lembrar que as atividades físicas promovem a liberação de endorfinas, que por sua vez, causam o bem estar. Por esse motivo, a visita de um fisioterapeuta por duas ou três vezes na semana também pode auxiliar no tratamento.
O sedentarismo nessa idade não ajuda. Na verdade, pode piorar o quadro, já que ele pode acarretar perda de massa muscular, de capacidade respiratória, da coordenação motora, da força muscular, desequilíbrio e por fim perda de locomoção agravando o estado do idoso.
Ao menor sinal de depressão, busque ajuda. Não deixe que ela se instale por completo. Entre em contato, se necessário. Estamos aqui pra ajudar.
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